Logo
menu Categorias
  • Bem-Estar Corporativo
  • Desenvolvimento pessoal
  • Saúde Mental
  • Saúde mental e onboarding
  • Saúde mental e diversidade
  • Sono
Download App Voltar para o site keyboard_arrow_right
[esbanner]

Masculinidade tóxica: como ela afeta a saúde mental no ambiente de trabalho

25 de maio de 2021Vitalk

Este artigo tem a intenção de apoiar o público masculino e sua saúde mental.

Antigamente, ser homem tinha um significado bastante limitado. Com frequência, a masculinidade era associada à agressividade, a comportamentos inapropriados e à heterossexualidade. Homens não podiam chorar, mostrar seus sentimentos ou ser gentis, sob a pena de serem considerados fracos ou piores. 

É claro que esses ditames culturais se faziam e ainda se fazem presentes no ambiente de trabalho. Embora se trate de um local onde se espera um comportamento minimamente profissional, a masculinidade padrão ainda assim consegue impor normas de comportamento que excluem aqueles que não se adequam a elas.

Recentemente, criou-se o termo “masculinidade tóxica” para se referir a esse tipo específico de comportamento. Geralmente, isso quer dizer ter comportamentos agressivos, tratar as mulheres com desrespeito, dando pouco espaço para que liderem ou tenham ideias, ou até praticar formas de assédio sexual e moral. Não é incomum que tais comportamentos não atinjam apenas as mulheres, mas também os homens que não se conformam às regras não ditas desse tipo de masculinidade. 

 

Como tornar o ambiente de trabalho mais acolhedor incluindo também os homens

Embora os homens sejam responsáveis pelo exercício da masculinidade tóxica, eles também são, muitas vezes, suas vítimas. Mesmo que não queiram participar de condutas nocivas, eles se sentem intimidados a compactuar com elas ou, no mínimo, a ficar em silêncio. Homens que não aderem aos comportamentos padrões esperados deles também sofrem discriminação. 

Existe uma visão de que os homens estariam propensos a ser mais agressivos e competitivos por conta de uma suposta predisposição biológica, o que não é verdade. A masculinidade pode ser vivida de diversas maneiras. Conforme mostra o antropólogo Matthew Guttman em seu livro “Are Men Animals?”, existem diversas masculinidades ao longo do tempo e em diferentes lugares do mundo. 

Seja para que mudem suas atitudes e percepções ou para que se tornem aliados nessa luta contra a discriminação, os homens precisam tomar consciência da existência do fenômeno da masculidade tóxica e de suas consequências. 

 

Por que esse assunto é importante?

Em primeiro lugar, porque as questões de gênero se tornaram um assunto essencial na sociedade, não apenas no ambiente de trabalho. Em diversos fóruns de discussão, os papeis de homens e mulheres na sociedade vêm sendo rediscutidos há décadas. Aos poucos, saímos de um mundo baseado nos valores tradicionais, que dizem que homens são agressivos, dominantes e impetuosos e que mulheres devem ser submissas, pacientes e quietas, para uma nova visão, mais inclusiva. 

A masculinidade tóxica pode ter efeitos importantes na saúde mental. A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que os homens morrem por suicídio mais do que as mulheres. De maneira geral, eles também cuidam menos da própria saúde. Em especial, não procuram ajuda quando enfrentam algum transtorno de saúde mental. 

Ambientes de trabalho hostis não são saudáveis. Os colaboradores se sentem intimidados e desencorajados a falar; mulheres temem interrupções e assédio. Como a colaboração é difícil de ser implementada, os funcionários podem se sentir desmotivados. 

Nesse novo mundo, o respeito é a palavra-chave. E há uma tolerância maior para diversas maneiras de viver a masculinidade, além da inclusão de pessoas de múltiplas raças, orientações sexuais e identidade de gênero. É preciso, portanto, atualizar as conversas para expandir as noções de como as pessoas podem e devem se comportar. 

Há um longo caminho pela frente: apenas um em cada quatro homens entre 25 e 44 anos já ouviu falar em masculinidade tóxica, de acordo com uma pesquisa. Outro estudo, feito nos Estados Unidos, mostrou que homens se diziam menos dispostos a fazer tarefas consideradas femininas no ambiente de trabalho, como desligar o ar-condicionado e separar o lixo reciclável. Dados mostram que homens recebem menos tratamentos para transtornos mentais do que as mulheres, embora haja mais mortes por suicídio entre eles.  

O que fazer, então, para tornar o ambiente de trabalho mais inclusivo? Como impedir que a masculinidade tóxica seja dominante? Existem diversas medidas para permitir que uma masculinidade mais inclusiva dê o tom no dia a dia. 

Saúde mental nas empresas

Encoraje os pedidos de ajuda

Outra medida importante é criar um ambiente em que pedir ajuda seja não só aceitável, mas bem-visto. Homens, em geral, têm dificuldade em admitir que precisam de auxílio de outras pessoas, sejam homens ou não. Uma boa ideia pode ser criar um espaço de trocas em que se discutam os limites e possibilidades da masculinidade de maneira aberta e segura. Existem empresas que criam esses espaços internamente, como a ajuda de mediadores especializados. 

 

Mulheres precisam ser respeitadas

É preciso que seja incentivada uma atitude geral de respeito e tolerância. As mulheres são vítimas de interrupções, comentários ofensivos e cantadas. Por isso, os homens precisam entender que tais comportamentos não são toleráveis. 

 

Expansão da licença-paternidade

Para incentivar a igualdade no desempenho de funções, algumas empresas estão ampliando a licença-paternidade. Isso tem dois efeitos: os homens passam a ter mais responsabilidade nas tarefas domésticas e o ambiente de trabalho passa a ser mais igualitário, já que homens e mulheres se ausentam para cuidar de recém-nascidos. 

Lidar com a questão da masculinidade tóxica é urgente em toda a sociedade, incluindo as empresas. Apenas assim poderemos garantir um ambiente de trabalho em que os colaboradores se sintam acolhidos e seguros.  Mais do que apenas mostrar aos homens seus erros, é preciso oferecer novos caminhos para o exercício da masculinidade. É possível ser homem e respeitar a todos, sem agressividade ou competitividade excessiva. A empresa pode ser um importante aliado nesse processo não apenas determinando os limites de comportamento, como também oferecendo espaços de conversa e ferramentas para que os homens lidem de maneira saudável com suas inseguranças e medos. 

O que fazer? Existem algumas possibilidades. Por exemplo, criar espaços de troca seguros em que a se possa discutir a masculinidade. No blog da Vitalk já falamos sobre como criar estes espaços seguro, clique aqui para aprofundar. Outra é proporcionar ferramentas como o Vitalk, por meio da qual os homens podem procurar ajuda de maneira fácil, rápida e prática.

 

Posts Relacionados

Por que é preciso ter um olhar diferenciado para a saúde mental da mulher?

5 de março de 2021Vitalk
Ilustração de um cérebro e de engrenagens, representando a saúde mental e a produtividade, respectivamente. Ao redor delas, há várias setas para cima indicando aumento.

Líderes conscientes aumentam a saúde mental e a produtividade das suas equipes

2 de fevereiro de 2021Vitalk
Ilustração indicando que uma boa liderança impacta no bem-estar dos colaboradores.

Pesquisa realizada pela Vitalk em parceria com a Mind Miners mostra que líderes têm alta influência na saúde mental dos colaboradores

2 de fevereiro de 2021Vitalk
Vitalk
+ Artigos
Carregar comentários

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Institucional

  • A Vitalk
  • Proteção de Dados
  • Política de Cookies
  • Reporte de Segurança

Soluções

  • Aplicativo
  • Para Empresas
  • Novidades de Produto

Atendimento

  • Contato
phone mail_outline

Acompanhe

Blog keyboard_arrow_right

Conteúdos keyboard_arrow_right

Facebook
Facebook
Twitter
Twitter
LinkedIn
LinkedIn
Instagram
Instagram

Vitalk 2022. Todos os direitos reservados.

 eSauce | Marketing Digital

Menu