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Setembro Amarelo: como empresas podem criar um ambiente de segurança psicológica

30 de agosto de 2021Vitalk

 

Hoje, já conhecemos  o Setembro Amarelo e seu significado. Esse marco temporal se tornou parte das ações de promoção de saúde de empresas, governos, formadores de opinião e da sociedade em geral. Isso mostra a importância de se falar, compreender e prevenir  um fenômeno complexo como o suicídio. Durante esse período de aprendizado e reflexão, temos a oportunidade de conversar sobre o suicídio e de estabelecer uma conversa permanente sobre ele, o que é essencial. É importante discutir o assunto em setembro, mas ele precisa estar em pauta o ano todo. 

E por que o suicídio é um assunto importante? Porque ele é uma das grandes causas de morte em todo o mundo, especialmente entre os mais jovens. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), todos os anos 800.000 mil pessoas são vítimas de suicídio. Entre pessoas entre 15 e 29 anos ele é a segunda maior causa de mortes. Dados da OMS mostram que mais pessoas morrem por suicídio do que por HIV, malária, câncer de mama, guerras e homicídios. 

A maior parte dos casos apresenta transtornos de saúde mental como causa subjacente. Dados mostram que em 96,8% dos casos o suicídio é consequência de um transtorno psiquiátrico que não foi diagnosticado ou tratado da maneira correta. Ou seja, é possível acolher, orientar e oferecer um tratamento psicológico adequado para a pessoa que está sofrendo. Além disso, pessoas que morrem de suicídios costumam dar sinais de sofrimento psicológico, passíveis de serem identificados. Portanto, é possível intervir e diminuir os índices de suicídio sabendo o que devemos procurar. 

As empresas também têm um papel importante. Para entender melhor o que gestores e líderes podem fazer parar criar um ambiente de acolhimento e segurança psicológica, conversamos com Ines Hungerbuehler, chefe de psicologia da Vitalk. Ela explicou como lidar com o assunto do suicídio, o que as empresas podem fazer, a importância do luto e como preparar as lideranças. 

 

1) Como as organizações devem lidar com a questão do suicídio internamente?

Além do imenso custo humano, as mortes por suicídio geralmente levam a uma diminuição na produtividade e na moral do local de trabalho quando deixadas sem solução ou mal administradas pelos líderes. Suicídio é um problema complexo para o qual não existe uma única causa ou uma única explicação. Porém, mais de 90% das pessoas que morreram por suicídio apresentavam algum transtorno mental. Por outro lado, um trabalho interessante e gratificante é bom para a saúde mental, mas um ambiente negativo ou estressores relacionados ao trabalho podem levar a problemas de saúde física e mental. Então, como empresa ou organização, colocar em prática medidas para promover e cuidar da saúde mental dos colaboradores, ter um plano para apoiar colegas que estão lidando com questões relacionadas à saúde mental são elementos fundamentais na prevenção do suicídio, e literalmente podem salvar vidas. 

Ou seja, precisamos abrir o diálogo sobre assuntos como suicídio, mas também sobre a saúde mental em geral nas empresas e organizações. O que isso significa? Quer dizer criar um espaço psicologicamente seguro, onde os colaboradores e colegas se sentem à vontade para compartilhar emoções e dificuldades, onde têm abertura para falar “hoje não estou me sentindo muito bem” ou tirar um dia off para cuidar da própria saúde mental, do mesmo jeito como cuidamos de um resfriado.

 

Aprofunde mais no tema em nosso e-book "Setembro amarelo: uma oportunidade para se ter conversas difíceis"

 

2) Qual é a importância de se vivenciar o luto? 

Para cada morte por suicídio, um mínimo estimado de seis pessoas são afetadas. E para superar qualquer perda, precisamos passar pelo processo de luto. Precisamos “reaprender” a viver apesar da perda que sofremos, apesar de ser difícil enfrentá-la e superá-la. Ou seja, é muito importante vivenciar o luto para seguir em frente. Normalmente, não falamos sobre tópicos como luto no local de trabalho – e, por causa do estigma associado ao suicídio, muitas pessoas não sabem como responder quando, por exemplo, alguém na família de um colega de trabalho ou um colaborador da empresa morre por suicídio. Passar pelo processo de luto pode impactar muitos aspectos na vida de uma pessoa, entre eles o trabalho (produtividade, desempenho, convivência com colegas e superiores, etc.). Falar sobre como estamos e perguntar ao outro como está se sentindo é essencial para apoiar uma pessoa ou uma organização nessa situação. O líder tem um papel importante nisso. Compartilhar histórias da vida particular, falar abertamente sobre dificuldades, desafios e emoções pode inspirar outros a se abrir, criando uma cultura de cuidado e abertura, onde as pessoas se sentem psicologicamente seguras.

 

3) Como as empresas podem preparar os funcionários e lideranças para lidar com essas questões?

É possível preparar alguém para uma perda tão grande como aquela de uma vida de um colega ou pessoa querida? 

O que sabemos é que emoções positivas como confiança, curiosidade, segurança e inspiração ampliam a nossa mente e nos ajudam a construir recursos psicológicos, sociais e físicos. Isso, na hora da perda alguém por suicídio, pode ajudar a pessoa e a organização a passar pelo processo de luto. Esses recursos ajudam a nos sentir mais seguros e, com isso, nos tornamos mais abertos, motivados e persistentes. Também mais resilientes, e consequentemente, mentalmente mais saudáveis. Cuidar da saúde mental na emprese não significa apenas oferecer aos colaboradores serviços adequados de cuidado de saúde mental ou soluções emergenciais na hora de uma crise, mas também criar um ambiente constante de confiança, abertura e segurança psicológica para tornar o ambiente de trabalho em um recurso para a saúde mental, não em um fator de risco. 

 

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